segunda-feira, 17 de maio de 2010

Um lugar para pesquisar Reynaldo Moura e a história da comunicação social gaúcha







O antigo casarão que abrigou o extinto jornal A Federação é hoje um reduto de ícones, objetos e docuemntos que fizeram parte da história dos meios de comunicação do Rio Grande do Sul.
O memorial narra, em seus três pavimentos, com espaços para exposições onde são realizadas mostras fotográficas, de peças publicitárias, de materiais e objetos que reconstituem os diferentes períodos históricos os percursos e os fatos que marcaram a jornada da imprensa, da televisão e do vídeo, do rádio, da publicidade e propaganda, além da fotografia e cinema.


O próprio Reynaldo Moura dexiou rastros de seu trabalho no local. Tendo sido ele, editor e redator de A Federação, certamente, passou várias horas de labor jornalístico no interior do prédio. Porém, a riqueza que está sendo buscada, não estão nas paredes do antigo sobrado, mas sim nas páginas do jornal Correio do Povo, que foram publicados nas décadas de 30 e 40. São mais de 400 crônicas e editoriais produzidos pelo escritor, que atualmente, têm sido resgatada através da fotografia do material.
















Reynaldo Moura escreveu durantes décadas para o péríodico de Caldas Júnior. Ao longo dos anos, os ecritos que retratavam uma época conturbada, de agitação internacional, marcada por um intervalo de duas guerras, em que regimes ditatoriais se consolidavam pelo mundo, ficaram esquecidos e praticamente inacessíveis. Agora, por meio da fotografia digital, estão sendo recuperados, todos os textos que o escritor houvera datilografado "especialmente" ao jornal Correio do Povo.














Ao entrar na sala de pesquisa do arquivo, o pesquisador se depara com um ambiente propício e silencioso, no qual podem ser disponibilizados ao investigador coleções completas de jornais e revistas, reunindo cerca de oito mil títulos, datados desde o ano de 1827.

Um passeio no Museu:

O Acervo dividi-se em áreas, como a de Imprensa e Propaganda, na qual existem dois setores: a Imprensa Escrita, que guarda jornais pioneiros do Rio Grande do Sul; e a de Publicidade e Propaganda, aqual contém folhetos, rótulos e brindes promocionais.

O setor de imagem e som abrange quatro subdivisões: Rádio e Fonografia, onde localizam-se os documentos sonoros referentes à história política e cultural brasileira, como depoimentos e entrevistas; Cinema, com doze mil títulos de películas cinematográficas produzidas no Estado, desde finais da década de 1940; Vídeo e Televisão, que possui fitas de vídeo contendo filmes, documentários, e gravações do Arquivo Oficial do Estado do Rio Grande do Sul; e por fim, Fotografia, acervo este criado por doações de particulares que é constituído por negativos, filmes, fotografias e coleções de fotógrafos gaúchos desde o final do século XIX.

Confira fotos da exposição:

























































































sexta-feira, 7 de maio de 2010

Zeferino Brazil em foco nas dependências do Delfos







Começa nesta segunda-feira (19) e permanece até o dia 30 de abril, a primeira exposição do ano de 2010, realizada pelo Espaço de Documentação e Memória Cultural (DELFOS). No saguão da Biblioteca Central Irmão José Otão está disponível, ao olhar dos acadêmicos, a mostra que celebra os 140 anos do nascimento de Zeferino Brazil e os cem anos de sua obra Torre de Marfim.


São objetos pessoais, publicações na imprensa, correspondências, documentos e fotografias. Quem entrar na Biblioteca da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul poderá conhecer a história e a produção literária do poeta, dramaturgo, cronista e jornalista.

Os pertences e resquícios da memória do escritor estão guardados e preservados no espaço Delfos. Diversos trabalhos de pesquisa são realizados com base nos documentos do Acervo. Entre eles destacam-se o estudo de correspondências e publicações na imprensa, além dos trabalhos de conclusão de curso de duas alunas de graduação da Faculdade de Letras.

A professora Regina Kahlrausch, coordenadora do Acervo desde 2007, ressalta a relevância da iniciativa para conquista de novos leitores: “No momento em que é feita a divulgação, as pessoas se integram à existência do poeta, que pouco aparece em livros didáticos.”